quarta-feira, junho 4

A vida mágica da sementinha de Alves Redol - leitura digital e jogo

Livro digital ->     





       <- Jogo Quiz








A Vida Mágica da Sementinha, de Alves Redol

Texto clássico da literatura portuguesa para a infância, esta história do trigo, da autoria de Alves Redol, constitui uma referência obrigatória pela forma como o autor, num discurso aparentemente simples e acessível, cruza uma multiplicidade de temas e apela a uma distribuição mais justa da riqueza. A pequena sementinha que protagoniza a narrativa, tal qual uma heroína de um conto de fadas, vive muitas aventuras até se transformar em planta e, novamente, em grão. Entre o espanto e o receio, são muitas as surpresas que a sua vida lhe reserva, pormenorizadamente descritas, desde que o semeador a retira da arca onde estava guardada com outras companheiras.
Mesmo antes de cair na terra, o seu destino leva-a a ser roubada por um rouxinol cantor, por quem se apaixona, e depois por um pardal faminto que a tenta devorar, quase interrompendo o ciclo de vida que a aguarda. O seu carácter especial, capaz de amadurecer antes de todas as outras sementes, impede-a de se transformar em farinha e depois em pão, como acontece com outras sementes com quem partilha da terra, e em alimento, matando a fome aos trabalhadores que, árdua e alegremente, cuidam dos campos. Em vez disso, será alvo de estudos e de experiências, num elogio da ciência e das suas capacidades que o autor reserva para o final da narrativa, manifestando nela a sua esperança do fim da fome através da abundância de farinha.
Em alguns momentos, também em resultado da proximidade temporal e ideológica dos seus autores, podem ser estabelecidas pertinentes analogias quer com A Menina Gotinha de Água (1963), quer com O Cavalo das Sete Cores (1977), ambas obras de Papiniano Carlos, não só pela sugestão enérgica que caracteriza os textos, assumidamente dinâmicos, plenos de vida a brotar de forma quase pujante, mas também pelo modo, quase ingénuo para o leitor contemporâneo, como revelam uma esperança ilimitada na ciência, espécie de panaceia universal para os males do mundo.
Combinando poesia e ciência, a obra recria o ciclo do grão de trigo, sem esquecer de narrar a sua história desde as origens mais remotas, dando conta do seu relevo na alimentação humana, mas também do seu contributo para a evolução da humanidade. Ao leitor adulto não escaparão, ainda, as alusões mais ou menos explícitas à realidade social e económica contemporânea da escrita do texto, como é o caso da menção à fome e às duras condições de vida dos trabalhadores agrícolas, dependentes de contingências climáticas.  

Ficha bibliográfica

A Vida Mágica da Sementinha
texto de Alves Redol
8ª edição, Lisboa: Caminho, 2008 (1ª edição de 1956)
ISBN: 978-972-21-0892-8



in: http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/portal.pl?pag=sol_lm_fichaLivro&id=1769
http://ainocenciarecompensada.blogspot.pt/2009/05/vida-magica-da-sementinha-de-alves.html
http://www.passeidireto.com/arquivo/1769433/a-obra-de-alves-redol-para-criancas/33

O principe nabo - Interpretação


1-
a)  espaço: No castelo , na sala do trono;
b) personagens: Aurora, Lucas, Carolina, Cozinheiro e Marechal da corte;
c) personagens ausentes: rei, a princesa e os pretendentes.

2-
a) cenário: toda a indicação cénica inicial;
b) comportamento: "Ri-se"; "A lamber os beiços";
c) entrada de uma personagem: "Aparece o cozinheiro".

3- O assunto era sobre as dificuldades em encontrar um príncipe para casar
 com a princesa Beatriz, porque ela rejeitava todos os pretendentes.

4- A recomendação do rei, segundo Aurora, era de que não se devia
"perder os momentos históricos".

4.1- Aurora lembra-se dessa recomendação, porque poderia estar prestes a ser
escolhido o príncipe consorte que iria casar com a princesa.

5- Aurora fala no príncipe "Consorte" (casado com a futura rainha), enquanto
 que Carolina brinca e diz que será um príncipe "com sorte".

6- Carolina suspirou porque a princesa tinha muitos pretendentes e ela não
 tinha ninguém.

7- caprichosa, exigente e presunçosa.

8- O Marechal entrou a dar ordens e a inspecionar o trabalho.
8.1- O MArechal era um guloso.

9-
a) O rei ficava furioso;
b) O Marechal ficava sem jantar e tinha que ir consolar o rei.

9.1- O Marechal informa que só havia 3 pretendentes.
9.2- Sim, porque sendo a princesa tão exigente, quanto menor é o número
de pretendentes, menor é a probabilidade de ela escolher um marido.

O principe nabo de Ilse Losa - leitura digital




retirado do blogue: http://bibliotecamemramires.blogspot.pt/p/textos-dispersos.html